
Quando me tocastes
Com tanta candura
Foi como buscar-te
Em um sonho a parte
De imensa ternura.
Quando me beijastes
Com afagos mil
Meu corpo a falar-te
Percebe o encarte
De um amor febril.
Quando quase é nada
Perto dos desejos
Da pessoa amada
Das bocas molhadas
De jovens mancebos.
Quando na volúpia
Eu disser que não.
Ame a revelia
Feito uma enguia
Tira-me o chão.
Quando em meus braços
Transformado em anjo
Cerca-me com laços
Mata-me em abraços
Seduz-me em um canto.
Quando quase mortos
De um feliz cansaço
O amor de dois corpos
Incendeiam aos poucos
Suspiros aos pedaços.
Quando tua miragem
Suga minha mente
Na louca viagem
Buscando a drenagem
De te amar, somente.
Goretti Albuquerque
"Quando eu soltar a minha voz, por favor entenda:
ResponderExcluiré apenas o meu jeito de dizer o que é amar." Abraços Goretti! paz e bem.
Oi, Goretti
ResponderExcluirQue felicidade ao ler o seu recado.
Você apareceu uma vez. Sumiu.
Tentei te achar não consegui, agora vc não escapa da minha lista.rsrs
Obrigada pelo carinho!
Bjs no coração!
Nilce