Gedtte

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sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Pouco me importa...





Pouco me Importa...

Pergunta-me somente o que é racional
Que satisfaça a tua falsa moral;
Os meus “por quês” não tenho que te repassar
Do meu interior nada de mim ouvirás.
Nem toda alma tem o canal do amor,
Então não me investigues: Faça-me o favor.
Armazenado eu tenho um álbum de recordações
Por vezes cerrado, depende das situações
Esse conteúdo agora tomou rumo fora do teu esquema?
Pouco me importa dito meu próprio sistema.
Pensar, viver,dizer, sempre serão meu tema.
Jogo palavras rudes, junto tudo e retrato o meu dilema.
Sou bem sensível, dócil, irreverente
Nem tudo que escrevemos é coerente
Não facilito, tens que usar o seu consciente
Ouço, observo e não posso em tudo ser conivente.
Porque esse relato diferente é o meu “EU” pensante,
Tenho a dor dos malefícios da “Sociedade” degradante
Situação de caos exibidas na TV enoja-me de forma irritante
Leis que protegem os “Tais podem tudo” desprotegem o protestante
Quem protesta contra o óbvio é perseguido.
Em sã consciência reprimem seu grito inibido.
Viajo em busca de lugares excluídos
Das desigualdades do “Ser” tão desprovido,
De um olhar firme ou um sorriso compreendido.
Sou todos os pés trincados, os descamisados sofridos;
Sei que pouco posso fazer. Mas gritarei sempre pelos “nunca existidos”,
Vistos assim na visão doente e insensata dos mais “assistidos.
Enquanto isso em silêncio a massa sangra de dores, sem chance ao menos para exprimirem seus gemidos.

Goretti Albuquerque.

Goretti Albuquerque.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Hoje amanheci saudosa!





Queridos Amigos Blogueiros!
Me acostumei a estar juntinho de vocês todos os dias e agora que estou sem tempo... Lamento e sinto uma sadadonaaaaaaaaaa!
Quantos brilhantes preciosos conhecemos entre os espinhos por aqui na internet.
Gostaria de ler e receber a energia boa e cristalina que emana em cada palavrinha que recebemos de um amigo mesmo no virtual.
Sinto-me órfã que engraçado esse "sentir-me" sem vocês, amigos.
Quero deixar meu carinho sincero a cada um de vocês meus queridos.
Um beijo de luz em seu coração.
Goretti Albuquerque

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Ao despertar...




Um novo dia vem
Com ele a bela aurora,
Pássaros gorjeiam em um vai e vem
Meu coração pulsando se enamora.

Já nasce o sol...
Raios em brilho e doces lembranças,
Renasce a vida apontando o farol,
Qual direção culmina a esperança.

E a chuva cai...
Em brancas gotas, frias e transparentes
Regando a terra e semeando vai,
Banhando a fauna, flora e nascentes.

Sai pelo mundo...
Procurando a delicada flor
Que a mão do homem tragou em segundos,
Sem seu perfume ela (flor) despetalou.

O véu da noite...
Trouxe o luar e a terra iluminou;
Soprando a doce brisa como açoite,
Bela paisagem, o verde ornamentou.

E a lua branca...
Compôs do amor com tal suavidade
Tomou a forma de uma criança,
Falou do amor, da paz e da esperança.

Goretti Albuquerque

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Sentimentos Diversos






Quando é noite vêm os desencontros,
Sentimentos contrários diversos,
Sonhos ás vezes, dispersos,
E assim é a face nem sempre em encontros,

Se a vida é um riacho,
Onde passam as fontes,
Há um ser lá nos montes,
Onde a luz é a ponte, a saída que eu acho.

E a beleza é um fio de seda,
Onde o bicho teceu no casulo do amor;
É a brancura da lua em fulgor,
Vestimentas poéticas dizendo do amor com leveza.

Eu cresci vendo a banda passar;
Na janela eu não fui Carolina;
Em meus palcos eu vivo a girar,
Em um pliê de um viver sou a tal bailarina.

Fui transpondo as correntes e buscando um caminho,
E meu próprio andar por estradas eu fazia;
Meu viver e sonhar em escala eu tecia,
Continuo meu passo, meu rastro em um riso eu alinho.

Sim. No choro é possível ter cor.
É a expressão do amor, da dor e um alimento;
Toda lágrima vertida transporta emoção do amor,
Como é nobre o sorriso e o choro poético! É o seu sentimento.

Goretti Albuquerque

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Canto da Esperança




Cá dentro, existe um canto
De sonho e de esperança.
Mesmo meio a desencanto
Espero um dia por bonança.
Que da vida brote o manto
Não semeando a ganância
Preservando, o verde manto.

Ouço um cantar constante
Choro da Mãe Natureza!
O homem é o mandante
É o bicho em avareza
Quando se faz de errante
Transforma-se em vil Comandante
Destrói com maior frieza.

Geme a Floresta Nua
Sua copa é decepada
Enchente alaga as ruas
Nascentes desviadas
As árvores que eram tua
Tombam ajoelhadas
Oh! Causa Nua e Crua!

O Canto lá de dentro
Maculam os corações
Invadem a mata a dentro
Soluços em comoções
As rochas clamam ao tempo
Aplaquem as aflições;
Choram a brisa e o vento.

Os pássaros silenciam
Perderam os seus ninhos
Insetos anunciam
Roubaram-lhe os caminhos
Riachos que agonizam
Deixaram um pergaminho:
Homens! Mudem de “CAMINHO.”

Goretti Albuquerque

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Vai viver de Amores!




Olha em tua volta
Vês? Nem tudo é triste.
Viver em revolta,
Drena o bem que existe
E todo o mal persiste.

Sonda a alegria
Te junta às flores,
Canta tua magia,
Em tudo põe cores,
Vai viver de Amores!

Ama a branca lua
Sente os pés no chão;
Dança e sai à rua,
Esbanja emoção,
Sentindo as batidas, do teu Coração!

Beija aquela boca
Diz dos teus anseios;
Da ânsia tão louca,
Sonha em devaneios,
Vive sem rodeios.

Sente a doce brisa
Toca aquele moço,
Que de lá da missa,
Olha teu decote fica em alvoroço,
Entrega-te em volúpia! Sai do calabouço!

Goretti Albuquerque

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Na Cortina...




Na Cortina...



Pela fenda da branca cortina
Alguém observa com ar de mistério,
Era um vulto esguio virando a esquina.

Um estranho na esquina espiava a cortina
Parecia um rosto sisudo e austero,
E a mulher da cortina espiava a esquina.

E se o vulto da esquina adentrasse a cortina...
Qual seria o mistério do olhar entre a esquina e a cortina?
E se a mulher da cortina fosse à assassina?

Devagar a cortina vai aos poucos se abrindo
Já não mais há um vulto na esquina,
E o mistério persiste entre a esquina e a cortina.

Uma estrela ilumina a cortina e a esquina
E uma voz ressoando entoando entre os hemisférios,
E então, lá da esquina, um alguém a olhar pra cortina.

Duas almas viajam no manto da imaginação
Vivem juntos um sonho e o inverso acontece,
Sincronizam assim as batidas de dois corações.

Entre o sonho, a razão, a cortina e a esquina
Logo alguém a olhar para aquela cortina
E o vulto depressa se volta simula sua sorte, sua sina.

Bem ali permanece o mistério...
Da cortina alguém olha o vulto na esquina,
Que bem lento vem vindo e juntos fecharam a cortina.

Goretti Albuquerque

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Retratos... retratam




Todo azul do infinito em meus sonhos guardei,
Quando vi teu sorriso maroto eu chorei.
Feito louca criança eu te amei,
E em teus braços seguros, eu sonhei.

Vendo aquela parede manchada
Pelo vento e o tempo embaçada;
Vendo o brilho da lua encantada,
E eu querendo ser tua amada.

Na entrada da sala os retratos
Eram formas de vidas, contadas;
Meu desejo entre o sonho e a fachada,
Percebi pela vida, já foram contados.

Bem no fundo do peito o cheiro do amado
A brincar com a dor entre a causa e o efeito;
Rachaduras imensas mostrando os defeitos,
De uma vida vazia dizendo em tudo; eu aceito.


Não se quer uma vida sem planos
Nem se vive apenas de enganos;
É comum o sofrer entre os seres humanos,
Nos doamos enquanto, a nós anulamos.

Goretti Albuquerque

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Desejos quase...




Quando me tocastes
Com tanta candura
Foi como buscar-te
Em um sonho a parte
De imensa ternura.

Quando me beijastes
Com afagos mil
Meu corpo a falar-te
Percebe o encarte
De um amor febril.

Quando quase é nada
Perto dos desejos
Da pessoa amada
Das bocas molhadas
De jovens mancebos.

Quando na volúpia
Eu disser que não.
Ame a revelia
Feito uma enguia
Tira-me o chão.

Quando em meus braços
Transformado em anjo
Cerca-me com laços
Mata-me em abraços
Seduz-me em um canto.

Quando quase mortos
De um feliz cansaço
O amor de dois corpos
Incendeiam aos poucos
Suspiros aos pedaços.

Quando tua miragem
Suga minha mente
Na louca viagem
Buscando a drenagem
De te amar, somente.

Goretti Albuquerque

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Sinto sua ausência




Madrugada amiga acaricia minh'alma
Sonda meus delírios, meus áis e me acalma;
Andei tão sozinha morri de saudades
Vi passar em minutos, sonhos e maldades.
Mas, meu coração apaixonado te espera
Ainda que seja em outra vida, em outra esfera.

Morri tantas vezes por ver-te calado...
A vida sugava-me as forças sem ter-te ao meu lado.
Um coração que ama não compreende o que é mal,
Mesmo em distância meu amor por ti, é fatal.
Volta meu anjo, não compreendo qual foi o motivo
Não sei viver se não estou contigo.

È final de noite sinto sua ausência
Em meus lençóis ficou a sua essência
Por onde andas? Alguém te viu chorar...
Não faz assim querido, venhas me amar.
Esquece as falas, pessoas tiranas
Regressa amado, esquece os desenganos.

Sempre vencemos nossos vendavais
Com inocência e desejos mortais,
Choramos juntos no prazer divino
Não fugiremos ao nosso destino.
Sou tua Diva a amante brejeira
Juntos pra sempre pela vida inteira.

Goretti Albuquerque.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Retrato as Mágoas... Vivo as paixões!!!




Autor(a) Goretti Albuquerque.


Retrato as Mágoas... Vivo as paixões!

Não me interpretes...
É complicado;
Nem te compete,
Fique calado.
Qual solitária
Falo queixumes
Maneira hilária
Fora os “costumes!”
Sou debochada
Riso em desdém
Vou de flechada
Acerto alguém.
Saio de cena
Faço um poema,
Sem conteúdo
Nele o “Diz Tudo!”
Retrato mágoas
Vivo paixões
Ao som das águas
Crio canções.
Sou desvairada
Mas, pé no chão
Apaixonada.
Fora a “Razão!”

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Sofreguidão. Poema em oração!




Assim como as batidas do meu coração
De forma tal é agitado o meu viver.
Mas, sempre inspirada por uma canção,
Sorrindo eu vou buscar o meu prazer.

Quando em angústias deito-me a pensar
Contorço a alma e o coração ferido
Talvez com calma eu possa imaginar
Porque não tenho o meu amor querido.

Já de manhã pergunto ao próprio vento
Se por aí ele viu meu amor
Voando rumo a um coração sedento,
Na sintonia desse peito em dor.

O sol radiante afaga minha testa
Por um momento eu volto a sonhar
Teu riso largo, aurora, doce aresta,
Divino amor, lembrança de um olhar.

E a brisa sopra doce e sensível
Trazem teu cheiro, a imagem de um passado.
Tento aplacar no peito o impossível,
Para enfeitar esse viver traçado.

Minhas lembranças de uma vida inteira
Guardo na alma com tanto desvelo.
São jóias raras a minha maneira,
De um coração marcado com teu selo.

Músicas tão belas fazem a diferença
De um mundo mal que eu tenho que esquecer
Poemas, filmes sem raça ou crença,
São pérolas raras para meu viver.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Pela Luz dos "Olhos Teus" (meus Amigos Blogueiros)




Amigos são luzeiros que nos fortalecem na dor, e nos encantam com palavras de alegria, carinho e de amor.
Gostaria de agradecer e de poder abraçar a cada um de vocês meus queridos amigos. Obrigada mesmo do fundo dos olhos de minha alma.
Meu papai está um pouquinho melhor e estou de volta aos meus afazeres, graças a Deus e a vocês que me deixaram orações e palavras de fé, amor,e de esperança.

Beijos carinhosos e um brinde com água de coco do meu lindo e cheiroso Ceará.
Goretti Albuquerque

domingo, 1 de agosto de 2010

Peixinho do Mar!!!




Peixinho do mar...
Tu que vês o tombo do navio
Junto ao balanço do mar,
Lança-te bem fundo no oceano
Procuras na branca espuma a murmurar
Meu amor que partiu e deixou-me a chorar.

Peixinho do mar...
Vai e perguntar a amiga sereia
Se com seu canto seduziu meu anjo,
Diz dos segredos e diz dos sonhos meus.
Por mais imenso seja o infinito
Será maior o meu amor, meu grito.

Peixinho do mar...
Corre enfrenta as duras correntes
Fala as baleias e aos tubarões
Fale o destino de dois corações,
Que separados são dois naufragados
Que o mar bramiu chorou pelos amados.

Peixinho do mar...
Vens aqui fora vês o meu olhar
Minh’alma triste peito a soluçar
Não pare a busca meu bom companheiro,
Mande recados pelos marinheiros
Mas traz de volta o meu amor primeiro.

Goretti Albuquerque.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Rouxinol do meu Canto!




Estive...
Em constante ânsia louca
Às vezes em lucidez tão pouca
No calor de tua boca
Eu morri gota a gota.

Passei...
Por estradas tão duras
Caminhando as escuras
Rompi frestas obscuras
Eu por ti fiz loucuras.

Vivemos...
Um amor flutuante
Pelo Céu dos amantes
Por galáxias distantes
Eu te amei... “Navegante!”

Estamos...
Em um longo recesso
Desse amor em excesso
Vive hoje um processo
Esse amor réu confesso.

Mas...
É preciso que aprendas
Que ao passar pelas fendas
Vendo a luz me entendas
Que no amor há contendas.

Meu Amor...
Porque choras tanto?
Seca agora o teu pranto
Sou tua vida o teu manto
Rouxinol do meu canto!

Goretti Albuquerque.

sábado, 24 de julho de 2010

Seqüelas no olhar





Olhar marejado
Peito em mil pedaços
Tiraram seus passos
Progresso malvado
Roubou-lhe o roçado
Desfez seu traçado.

Com olhar já sombrio
No peito um vazio
Nem honra nem brio
Um homem arredio
Com alma tão fria
Vive em apatia.

Bom homem do campo
Não vês mais encantos
Convive com o pranto
Sufoca seu canto
Veste-se com o manto
Suplica a Deus Santo.

Em um triste dia
Veio a Ferrovia
Tudo a revelia
Terras e valias
E desapropria
Seu labor se ia.

Suas mãos calejadas
Contam sua história
Sementes plantadas
Desfeitas agora
Ventos com rajadas
Sua vida indo embora.

Guerreiro da lida
Sozinho estás.
Pois sua querida
Bem longe andará
Não quis essa vida
Deixou de te amar.

Homem de valor
Rebento da dor
Usina de amor.
Por ali ficou
Sua vida parou
Nunca mais amou.

Goretti Albuquerque

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Por mais que eu tente...





Esquivo-me de ti...
Mas, lá na mente está a tua imagem
E em meu leito vejo tua miragem.

Achego-me a ti...
Na centelha do luar mais brilhante
Nos desejos carnais de um corpo de amante.

Adormeço em ti...
Imaginando loucas fantasias e ensejos,
Viajando em teu corpo, sinto arrepios entre mil desejos.

Choro por ti...
Querendo que não sofras nunca meu amor
No Céu um arco-íris vem surgindo como em um louvor.

Lamento por ti...
Porque por outra me abandonaste
Sem que eu soubesse tu me enganaste.

Pergunto por ti...
Aos quatro ventos tento encontrar-te
Mais tu sequer sabes do meu penar.

Canto por ti...
Qual o canto triste de uma sereia
És meu amor, na praia... a minha areia.

Quero a ti...
Mesmo distante dessa ou de outras vidas
Sigo te amando em dores tão sentidas.

Goretti Albuquerque.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Prima"Veras"




Era o tempo de luas minguantes
Via Láctea enviando um peralta embrião,
Fecundava ao meio do vento
Já trazendo na mente facetas,
De um gameta ganhando esperteza,
Chega ao óvulo ligeiro e no tempo.


Da ciência dos loucos trazia,
Diferentes legados não o desejado;
E formando seu mundo sorria e pensava.
Para onde iria e como seria...
E ainda em fusão para onde iria?
E em terra o Universo a favor conspirava.

Das partículas formadas por vidas escolhidas
Eram dois recebendo de Deus os meus traços,
E na bênção de um lar vinha eu, teimosia,
Embalada no amor por a dona cegonha,
A vidinha chegando com cara de joelho e chorona,
De repente cheguei demarcando o meu próprio espaço.

Monta guarda menina levada
Tens aqui os teus anjos de Guarda;
No caminho galgarás espinhos,
E em teu chão se abrirão duras fendas,
Em teu peito envolto em safenas,
Tens a cura e sorrindo acharás caminhos.

E assim vim marcando a chegada
E em meus planos fui arquitetando,
Com semblante inquieto aos poucos o amor foi moldando,
Fiz o encontro de lágrimas com um calmo sorriso,
E em meu colo a prole encanta e completa a grandeza,
Consegui... Dei a volta completa ao redor do sol meus amigos malucos “Beleza!

Goretti Albuquerque

Amor em Flor!






Quero uma flor no formato do amor,
Que seja assim, uma vida sem dor;
Quando sonhardes vais compor do amor,
E toda alma do Céu tenha a cor.

Toma o carinho e floresce o caminho,
De amor e luz faz o seu próprio ninho;
Seja o luar tua vida a clarear,
Beija o sorriso, ele ensina do amar.

Viaja a mente, ama tua vertente,
Planta a semente e colhe tão somente,
Chame uma estrela sente o seu brilhar,
Na terra és luz enviada pra amar.

Em teu contexto vence o preconceito,
Olha o irmão sente a causa e o efeito;
Reparte o pão põe nos lábios a canção,
Teu despertar seja um alegre cantar!

Em tuas dores rende a Deus louvores,
Tal qual a rosa sempre bem formosa,
Corre ao jardim abre os braços pra mim,
Sou Deus do Amor toda “Glória” sem fim.

Vai pela fé reconhecendo o amor,
A nada temas, sou quem te formou;
Quando uma luta tentar abater-te,
Lembras de mim, sou “Amor e Poder!”

Goretti Albuquerque.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Poeta em prosa




Vi flores se abrindo
Um Céu ressurgindo
O sol se encobrindo
No teu riso infindo.

Vi no azul do mar
Tua forma de amar
E a areia a brincar
Dois corpos banhar.

Vi que a Estrela Guia
Nosso amor sentia
Do alto sorria
E o amor renascia.

Vi sol dos amantes
Deus dos navegantes
Estrelas brilhantes
Em vôos rasantes.

Vi dois sendo um
Fração incomum
Igual a nenhum
Amor “dois em Um.”

Como a cerejeira
Brinca em ser roseira
Como o albatroz voando veloz
Posso eu ser a Rosa,
Poeta em Prosa!?

Goretti Albuquerque.

sábado, 17 de julho de 2010

Sou metal. Se ao fogo...refino.




Não pensei e fugi...
Para um mundo distante
Desbravando e constante
Caminhando arrogante,
Mais o choro em instantes
Percorreu-me o semblante.

Eu lutei...
Fiz as contas dos dias
Superando agonias
Tive noites tão frias
Dias sem sintonias
Madrugadas sombrias.

Deixei rastros...
De amor e coragem
Curativo e bandagem
Sempre um “Deus” na bagagem
Me mostrando a passagem
Fui levada pra margem.

Tirei forças...
De uma vida de luta
Eu cresci na labuta
Sempre em boa conduta
Eu segui fui astuta,
Hoje o mundo me escuta.

Sou metal...
Se ao fogo refina
Uma fera felina
O suor me ensina
Vou passando por cima
Acho o mapa da mina.

Encontrei-me...
Sou o sol da esperança
Sou a mão que alcança
Lembro os tempos criança
Peço a Deus por bonança
Sou um mar de lembranças.

Goretti Albuquerque.

Vamos lá ao desafio amigos?




Recebi essa prova de fogo da amiga Juliana Carla. (foto acima)

Tenho que confessar aqui seis itens dos quais eu não me enquadro dentro na vida e também nesse espaço Virtual de Blogueira.

1- Não me sinto a vontade para comentar artigos onde eu não encontre um fundo de verdade.

2-Quando percebo que normas e regras tentam moldar-me diferente do que eu sou... com postura e diplomacia, bato em retirada.

3-É possível eu detectar pessoas que na verdade não estão comprometidas com o que posto e tento passar em meus textos. Isso me deixa muito triste mas, é o direito do livre arbítrio de cada um.

4-Não me enquadro em rimas ou esquadros perfeitos de como escrever o que sinto.
Apenas escrevo e não me importo se recebo uma crítica, aprendo com ela.

5-Sou ousada e me acho capas de tentar ao menos corrigir os meus erros constantes e seguir em frente.

6- Quando é noite em meu quarto eu me aninho e vou lendo a cada Blogueiro e anotando a grandeza de opiniões que diferem das minhas, e embaixo eu assino.

Bem: agora que terminei minhas questões aqui, vou desafiar para essa tarefa mais seis pessoas (se aceitarem) e convido:


sandraandrade8.blogspot.com,heidykeller.blogspot.com, liaks25.blogspot.com, silvinhahba.blogspot.com, cantinhodadalinha.blogspot.com, noemiabrandao.blogspot.com

Desejo sucesso nos exercícios meus amigos!

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Sentimento Poético





O Poeta ama com real grandeza
Lágrima em um texto encontrou beleza
Na sofreguidão, põe seu coração transpira nobreza.
Vem à narrativa e o poeta chora com tal sutileza
Em contexto pleno o poeta joga sua singeleza,
Um relato e pronto, alegria ou pranto, em sua realeza.

O poeta chora, com a narrativa, pura comoção
Já sorri com tramas, amenos e brandos canta o coração.
Seu olho d’alma vislumbra a poesia com muita emoção.
Ama por tabela, chora o conteúdo, com sofreguidão.
Pobres dos poetas postam os sentimentos, todos em suas mãos.
Amarás pra sempre, sorrirás em lágrimas, dores da canção.

Pétalas contidas
No dizer sentido
No sentir sofrido
Dores emitidas
Sente-se envolvido
Nos versos vividos.

O poeta ama, flui a emoção
De um texto que passa tanta comoção
De dor e alegria, mesmo em ficção.
Puro sentimento vem por provação
Pobre do poeta rasga o coração
Sentimentos nobres, pura devoção.

Gotejo de rosas, sorrisos chorosos, lágrimas em prosas...
Bela trajetória, um querer comporta
Em um coração...
Do poeta honroso, do amar zeloso, com tanta emoção.
Lindo amor fraterno, seu peito entrega numa doação.

Goretti Albuquerque.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Atitudes são Virtudes.




Autor(a) Goretti Albuquerque.

Pelos caminhos incertos
Caminhemos de olhos bem abertos;
Na vida tudo pode acontecer,
Se nada cultivares, o amor irá perecer.

Como suas atitudes serão suas virtudes,
Guarda teu coração de uma má ação;
Espalhas o amor e jamais a dor;
De seu conhecimento fluirá sentimentos.

Para muitos o medo é segredo,
Do vazio da mente, não brotará a semente;
As barreiras da vida têm que serem sentidas;
No calor de suas mãos leve amor aos irmãos.

A Ciência pesquisa, o homem realiza,
Vereda escura saída obscura;
No esquecimento trás um mal momento.
Aprende a viver renasce em saber.

Com olhos do bem irás mais além,
Verdades são ditas de um “ponto de vista;”
Todo mar aberto leva ao rumo incerto;
Mas a alma acalma, frente a sua palma.

No solo do agreste a flor do cipreste,
Dentre a incerteza buscamos clareza;
Na mais vasta desilusão entra em oração,
Toma meus versinhos feito uma canção.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Pensante Amanheça!!!




Autor(a) Goretti Albuquerque


Drible tua dor tome todo o amor,
Tua fronte é centelha, brilho das estrelas
Na guerra ou na paz, guerreiro capaz,
Regressa ao meu mundo, pensante profundo.

Tua marca já tem como um bravo refém,
No cárcere calado de grito abafado,
Teus passos pararam e a muitos mataram,
Vives nesse peito, meu andante eleito.

Quando em torturas, cruéis amarguras,
Teus olhos sem brilho, já fora do trilho
Sonhou foi além, doação do bem,
Amou em canção viveu pra Nação.

Cintilante aurora dos que foram embora,
Todo sentimento, vida em cumprimento
Por tantos feridos, de sonhos imbuídos,
Somos teus caminhos, luz em pergaminho.

Sentindo a emoção fiz essa canção.
Quando na tristeza emana nobreza,
Moldado em saber ensinou-me a ver,
Doce primazia, vida em sinfonia.

Quero-te agora, e se fordes embora?
O Céu se escurece e o amor perece.
Deixa-me dar-te colo, canto e te consolo,
Rosa de Hiroxima, manto das colinas.

domingo, 11 de julho de 2010

Esse Amor gostoso.




Os beijos do meu amor
Deixam inerte meu pobre corpo
Aplacando em mim, desejos sem pudor
Somos dois amantes, morrendo de Amor.

Quando tu me amas, de maneira louca
Provocas desejos, leva-me a loucura, sinto teu sabor.
Mordes minha nuca, tira minha roupa
Ouço-te arfando, já com voz tão rouca.

Sempre nos amamos, feito dois meninos
Ao tocar tua boca, escuto mil sinos
Exalamos química, vêm os desatinos
Uma fêmea tua, com brilho da lua, louco amor sentimos.

Oh! Meu anjo louco, sempre a me adorar
Sou tua menina, gosto do teu cheiro, do jeito de Amar.
Somos um do outro, dois corpos ardentes, sempre a desejar
Na doce Volúpia, em teu peito quente, vou me acalentar.

Meu louco tormento vai de encontro ao vento
Conta dos mistérios, dessa forma louca, desse amor sem tempo,
Vem ficar pertinho, me amar dengoso
Somos tal criança, nesse Amor gostoso.

Goretti Albuquerque.

sábado, 10 de julho de 2010

Sou meu inicio e fim...





Caminho a meio fio,
Meu norte eu mesmo crio,
Desmonto o meu vazio,
Nos guetos onde o frio,
Tem som de um calafrio.

Sou um afortunado,
Da vida um expurgado,
Um ser já apagado,
Sistema mal fadado,
Eu sou do Deus Amado.

Quem é que vai comigo
Na barca onde eu convivo,
Remando o mar bravio,
Vencendo o inimigo?
Terás um Rei contigo.

Metade amarelada,
Laranja arremessada,
Na vida rejeitada.
Sou eu a mão armada,
Em veste ornamentada.

Consciência boa ou ruim,
Continuo pensando assim,
Às vezes um pouco fora de mim,
Feito tantos loucos versando enfim,
Denuncio em falas, desde o início ou fim.

Goretti Albuquerque.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Desencontros





Não me encontro em coisas vãs,
Estou presente no sol das manhãs.
Trago na face à cor rosada das maçãs,
A Lua cândida banha-me e faz-nos irmãs.

Sou melancólica em lampejos intensos
Logo em segundos sorrisos imensos
No desamor reflito os desencontros
Refino o amor dos corações intensos.

Por vezes me consumo vivendo a razão,
Quando tudo é feio e lixo para a Nação:
Isolo e esqueço o amor “Homem Mulher”
Sempre gestante estou da Flor do Bem-me-Quer.

Nesse passinho vou longe em meu jeito
Não muito eu posso mais deixo o meu feito,
Choro e reflito a dor dos mais aflitos
Preciso amar meus irmãos em conflitos.

Trago comigo a missão de uma lida
De amar o bem repassando pra vida
No olhar deixar a chave da igualdade,
Poder dizer: Amo-Te sem maldade.

Mais outra parte de mim camufla a leoa
Sou uma amante pura, louca e sem proa.
Um Tsunami minha pele entoa
Em desencontros a canção que ecoa!

Goretti Albuquerque.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

E gritei por seu nome...




Por um longo tempo eu...
Procurei esquecer
Por de lado o sofrer
Esse ardor em meu peito
O teu cheiro em meu leito
Mas, não consegui.

Chamei-te...
Eu queria ser tua
Feito o sol e a lua
Te amar no infinito
Meu amor mais bonito
Mas, não consegui.

E cantei...
Meu amor em poema
Me transpus fui ao Céu
Na barreira de um véu
Tua imagem surgia
Feito sonho e magia
Mas, não consegui.

Eu não consegui...
Te falar que era frio
Meu outono vazio;
Do calor do meu corpo
De um olhar quase morto
E gritei por seu nome!


Goretti Albuquerque.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Volta meu Amor!





Tentei atenuar
Meu viver sem te amar
Mas, meu tempo parou
Venha ver como estou.

Deixou-me sem teu cheiro felino
Sem teu corpo divino
Vivo em um desatino
Sem teus beijos Menino!

Sem teus beijos Menino
Sou um ser pequenino
Que te implora carinho
Eu sou tal peregrino.

Em meus olhos distantes
Meu amor, por instantes
Choram lágrimas marcantes
Dor e amor são constantes.

Volta meu amor!
Esqueça o passado
Sei que choras calado
Somos “UM” meu Amado!

Meu pensamento é teu meu amor... Volta!
Tens minha adoração e meu coração
Estou desmotivada e perdendo a razão
Volta pra mim volta meu Amor!!!

Goretti Albuquerque

domingo, 4 de julho de 2010

sábado, 3 de julho de 2010

Moça bonita na Roda




A lua nasceu formosa
A moça como uma flor
Rapaz pra sonhar com a rosa
Tem que provar seu valor
Não vale ter boa prosa
Vai, finca o pé no labor.

Moça bonita na roda
Faz suspirar corações
Veste-se toda na moda
Com feitiço e inspirações
Seu olhar logo incomoda
Provocando furacões.

Donzela cheirando amor
Tem nos olhos sedução
Seu andar provoca a dor
Desde o jovem ao ancião
Nos lábios tens o sabor
Com cheirinho de melão.

Pobre rapaz descontrola
Querendo a linda donzela
Seu coração feito bola
Bate apanha nas mazelas
Seu mundo todo se enrola
Mil loucuras faz por ela.

Menina, mulher cheirosa
Tens um sorriso dengoso
Requebra os quadris com graça
Teu olhar é uma ameaça
Dispara amor a distância
Teu corpo a melhor fragrância.

Goretti Albuquerque.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Sou meus Impulsos





De azul e branco faço o meu ninho
Para acalanto do amor primeiro
Quem sabe um dia um belo passarinho
Trás o recado do meu timoneiro.

Sou viajante de um planeta mágico
Conjugo paz amor em um sorriso
Sempre farei meu mundo intergaláctico
Cheio de amor e meu olhar em riso.

Que a brisa doce que me roça a boca
Possa também tocar meu coração
Vivo feliz sendo sensata e louca
Assim sou livre feito uma canção.

Desejos loucos de uma vida plena
Carrego caixas cheias de emoção
Porque assim a vida vale a pena
Adrenalina em forma de oração.

Vidas se cruzam em um olhar somente
Em um segundo trás nosso destino
Mas falta pulso no incoerente
Perde-se a chance por um desatino.

Razão não é a marca registrada
Dos corações ardentes dos amantes
Trocam o percurso vão por outra estrada
Onde o crepúsculo é feito diamantes.

Chamas de vidas que se entrelaçam
Jamais se apagam ainda que distante
Depois da vida lá no Céu se enlaçam
Viram estrelinhas, brilham a todo instante.

Algo me fez lembrar como é bonito
Olhar sorrindo para o semelhante
Por onde passo deixo um riso escrito
Quero por fim que lembrem meu semblante.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Esse seu jeito menina...




Bem no alto da colina
O azul do Céu se inclina
E os olhos dessa menina
Tem cristais como retina.

No remanso dessas águas
Mistérios de amor deságuam
E o coração da menina
Deixa dito a minha sina.

E quem quer saber amar
Traga querência e loucura
É que o andar da menina
Tem desejos sem censura.

Quem te ensinou a matar
Diz morena cor da flor
Mais o cheiro da menina
Embriaga e me alucina.

Caçador de mais amor
As pedras vão te dizer
Que os seios dessa menina
São montanhas de prazer.

Toca-me com olhar matreiro
Trás no embalo dos quadris
Esse seu jeito menina
Tira-me o chão desatina.

Goretti Albuquerque.

domingo, 27 de junho de 2010

O Céu é o limite???




Não sei...
Delimito-me como espaço,
Dependendo do que eu acho.
Sou mais o abstrato elevando
Muito acima meus pensamentos,
Posso viajar sem limites em sentimentos.
Bem sei...
Não posso visualizar
A intensidade de um sonhar
Nem um tom de falar
Uma alma a chorar
Rachaduras no amar
Nem meu peito a clamar.
Vejo a cor do batom
Chocolate ou bombom
Teu sorriso que é bom.
Mais não quero limites
Deus já me permite
Ame e acredite.
Desejos de Zeus
São também os meus.
Diz-me quais os seus?
Sou tal criatura
E saio da moldura
Vivo sem censura
Na vida futura.
Quer chegar ao topo?
Ouse... Seja louco
Não queira o sufoco
De um viver no pouco
De um limite imposto.
Traça teu esboço
Sai do calabouço
Corda no pescoço?
Nem pensar, seu moço!
Moço dos limites
Faço-te um convite
Passe dos limites
Vem! O amor permite.

Goretti Albuquerque.

sexta-feira, 25 de junho de 2010

E Viva São João!!!




E Viva São João!!!

Pula a Fogueira menina,
Não deixa a brasa apagar;
Nas cinzas busca tua sina,
Penera no balançar.
Olha a roda da quadrilha,
Aquece a páia no ar;
Passa fogo com o filho,
Do cumpade a te espiar.
Joga o feitiço na dança,
Beija a mão daquele moço;
Vestida de chita e trança,
Deixa o povo em alvoroço.
Coloca o laço de fita,
Te enfeita pro Arraia;
Faz guarda perder apito,
Requebra no Anarriá.
Nessa noite de São João,
Cantador de estribilho;
Faz repente no baião,
No fole sopra com brilho.
Mulher casada de olho,
No danado do marido;
Moça solteira é ferrolho,
Tramela pra atrevido.
Toca sanfoneiro toca,
Poeirão vai levantar;
Aloá com tapioca,
Que essa festa é de lascar.

E Viva São João!!!

Goretti Albuquerque

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Pai! Eu preciso de Ti.




Preciso de Ti!
Ajuda-me a aquecer
Esse frio esse vazio em meu coração.
Vem como a luz, nas asas de um Arcanjo
Em meus sonhos clamo Teu nome em adoração
Banha-me de brancura em meu novo amanhecer
De toda lágrima em minha face me faz esquecer.

Preciso de Ti!
No silêncio dessa noite
Quando a solidão se torna mais latente
Envolve-me em teus braços
Quebranta e desfaz toda nuvem negra em minha mente,
Desejo que essa minha inquietação
Seja o meu leve despertar para a minha razão.

Preciso de Ti!
No meu caminhar constante
Sempre buscando entender minhas aspirações.
Mergulho bem fundo lá bem distante
Parece-me um lugar sem graça e inconstante
Que em minhas somatórias e deduções,
Eu não me afaste de Ti em minhas orações.

Preciso de Ti!
Quero ser por Ti abençoada
Mas, minhas contradições têm me confundido.
Nada mais sei, estou condicionada
Penso digo coisas para muitos desencontradas.
Tenho a visão de um conhecer negado,
Olha pra mim, Pai! Meus sonhos foram silenciados.

Goretti Albuquerque.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Natureza, meu cheiro, minha vida!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Misto Quente






Estou por ti assim,
Feito uma menina dengosa;
Por teus beijos eu estou desejosa,
Ruborizada assim como carmim.
Entre teus abraços eu,
Enrosco-me no teu corpo,
Em meus ouvidos sussurras palavras,
Deixando-me já com uma voz tão rouca.
Quando tuas mãos enlaçam minha cintura,
Frágil entrego-me e perco a compostura
Enquanto a química leva-nos às alturas,
Somos dois corpos, em uma arquitetura.
Rosto de anjo malicioso,
Andar debochado de um jeito gostoso,
Olhar matreiro, doce e cheiroso,
Letal ferrão, meu zangão venoso.
Somos esse misto,
Um sem o outro não existe;
Belo pecado um dogma que consiste,
Amor ao centro feito um misto quente.

Goretti Albuquerque.

terça-feira, 22 de junho de 2010

Gangorra do sobe ou desce...




Sobe a ladeira neguinho
Segura a onda e não diz besteiras...
Bota a mão na massa e faz com carinho
Alguém na banguela já sobe às ladeiras.

Que engraçado e motivador
Queres subir sem elevador?
Pegas carona com “O Amador!”
Seus simples versos dizem do amor.

Por favor, meu “Nobre e sem nome!”
Deixa-me abraçar-te sentir sua nobreza
Sou eu “Cá de baixo” sem um sobrenome
Meu mundo é o manto da “Mãe Natureza!”

O Criador estava em riso profundo
Quando me formou e me olhou de soslaio
Essa pequena vai se machucar, mas vai fundo;
Quem sabe essa doida aplaque a dureza plantando emoção.

Olha a onda... Olha a onda.
Desmanche essa cara vem sorrir que o dia está lindo!
Repasse carinho, amor e bondade o “Teu Deus te sonda.”
De nada adianta criticar meus versos... Eu? Estou sorrindo.

Tanto faz no alto ou no rodapé
Não listando os 100 você é alguém
Dentro de um bueiro subindo a maré
Não é um deboche é meu passaporte para o “Mais Além!”

Goretti Albuquerque

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Estado de graça comigo e de encontro a mim mesma.

Deus em minha vida




Autor(a( Goretti Albuquerque.

Querido Deus!
Nesse momento de reflexão,
Rendo-me a Ti em adoração.
Agradeço-te pelo pão do irmão,
E quando em tempestades seguras minha mão,
Com grande zelo e amor cuidas do meu coração.

Pai de Amor!
Quando em minhas agonias, Tu estás comigo.
Em minhas alegrias, Tu és meu bom Amigo.
E quando penso não mais suportar,
Sinto Tua força em meu caminhar.
Bastando apenas Teu olhar para eu me levantar.

Meu Senhor!
Hoje quero somente agradecer
Pelos livramentos do meu ser.
Sei que se, pela minha jornada eu fraquejar,
E por alguns momentos eu sentir vontade de desanimar,
Um Deus presente logo virá para me amparar.

Pai Celestial!
Sou pequenina diante de Ti,
Minha boca proclama louvores a Ti.
Curvo minha cabeça diante de Ti,
Consagro todo aquele que necessita de Ti
Toma em Tuas mãos meu coração que vive por Ti!!!

sábado, 19 de junho de 2010

Nordeste do cabra de peste




Sinto lembranças lá do calor do meu Nordeste
Dos galhos secos das caatingas entre os ciprestes
Das serenatas da flor silvestre do meu agreste
Do assum preto, mandacaru e cabras da peste.

Um triste hino cantam as mulheres
Em romaria pedindo chuvas, nada interfere
Enfrentam a vida até na morte são uns “Alferes”
Seu tudo é nada fome e poeira, seu mundo fere.

Gente valente sempre contente
Nas tempestades clamam bondades
Com seus rosários e seus hinários
Rogam a Deus por filhos seus.

Alegre é o canto do homem do campo
Chapéu de palha vai com sua tralha
Pro seu roçado já veio à seca, tudo acabado.
Em Deus espera logo vem chuva sua dor supera.

Clima contrário rompeu barragens vem seu calvário
Perdem lavouras, casas e família quanta ironia...
De olhos marejados mãos calejadas sofrem calados
E numa prece olham pros Céus, não esmorecem.

Brilho nos olhos olha seus filhos são seus abrolhos
Com dois gravetos formam fogueiras vão do se jeito.
País tão belo olhe o Nordeste, povo singelo
Gente sofrida sorri da lida, cabeça erguida.

Sou esse povo que recomeça tudo de novo
Mesmo sabendo de altos e baixos vão se erguendo
Meu coração guarda esse cheiro dos meus irmãos
Eu voltarei algum dia e apertarei vossas mãos!



Goretti Albuquerque.
(Nordestina com orgulho!)



Minha homenagem ao dia do "Nordestino" essa "Brava Gente" a esse Povo Honrado!
Parabéns do fundo de minha alma também tão "Nordestina"!!!
Sou cabra da peste!
Salve todos os bravos "Nordestinos", que por onde passam deixam sua marca de valentia da cor do amor e da dor.
Parabéns "Nação Valente!"

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Se eu parar de te Amar...






Se eu parar de te Amar...
Toda flor perde a cor
Meu olhar será mar
E o meu corpo já morto
Em seu manto de pranto
Pedirá pra eu te Amar!

Se eu parar de te Amar...
Meu sorriso é sem riso
Meu andar vai parar
Vou sofrer e morrer
E meu chão em canção
Pedirá pra eu te Amar!

Se eu para de te Amar...
Vou viver por viver
E meu peito desfeito
Numa lágrima de dor e sem cor
Corre a face em disfarce
Pedirá pra eu te Amar!

Se eu parar de te Amar...
Serei noiva sem véu lá no Céu
Beija-flor sem a flor
Um luar sem brilhar
Minha boca sedenta em tormentas
Pedirá pra eu te Amar!!!

Goretti Albuquerque.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A Flor primeira






No rosto a leve brisa
Nas mãos ternas carícias
Tens no olhar o brilho com malícias
Fortes batidas que um coração sincroniza.

Nos passos ritmados da menina,
O Céu muda de cor, o sol tem que se por.
A lua escondida em seu encanto ensina
Que o toque da menina enlouquece e fascina.

No sorriso debochado da moleca
Delírios e ensejos por seus beijos,
Mancebos vão ao Céu como em rapéu
Seus corpos são vulcões em erupções.

Nem sabe o que é capaz essa pequena
Vai por aí sorrindo do destino
Seu mundo tem a cor e maciez de um ninho
Trás em sua boca o cheiro de açucena.

Hormônios seus sinônimos bem marcantes
Requebros nos quadris olhares ofegantes
Viaja Céu e mar tudo em instantes
Deixa o luar e a terra excitantes.

Menina faceira travessa e fagueira
Vives teu encanto vestida em teu manto,
Escondas-te da dor e do pranto,
Seja a Flor Primeira de uma vida inteira.

Goretti Albuquerque.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Canta Boiadeiro!






Hei bom boiadeiro
Sopra ao viageiro
Brada ao garimpeiro
Diz pro mundo inteiro
Com toque certeiro
Florir aos canteiros.
Grita ao jardineiro
Cuidar dos celeiros
Transformar viveiros
Com teu som fagueiro
Fala ao arvoredo
Conta teus segredos.
Ressoa altaneiro
Garboso e trigueiro
Alcança o veleiro
Ecoa faceiro
Hino aventureiro
Mensagem em luzeiro.
Com tom bem festeiro
Toca ao forasteiro
Nos desfiladeiros
Encanta aos vaqueiros
Em versos matreiros
Meu nobre estradeiro.
Nas mãos do “Oleiro”
“Vives Boiadeiro”!

Goretti Albuquerque.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Senhora "Sem Horas"






Lá na África era a Copa do Mundo,
No Brasil cada filho com hora marcada;
Todos tinham um lugar de chegada,
Mas, aquela senhora procurou “um mundo.”
Era o primeiro jogo Brasil X Coréia do Norte,
Dia 15 de junho de 2010, mas que falta de sorte.
Bem calada escrevia tal qual moribundo.
Já não corriam lágrimas em sua face,
Seu coração de mãe preparara um disfarce;
E lembrou quantas Copas do Mundo tivera,
Que com tanta euforia torcia com os filhos e sorria;
Tinha dupla função, era pai e mãe;
Sua voz era forte desde o Sul ao Norte,
Hoje sofre ausências, sua escrita é suporte.
Navalha cortando, peito retalhando,
No silêncio reflete e amarga a solidão;
Das doces lembranças, sós desesperanças;
Uma dor rasante trazendo arrepio,
Dilacera a alma de um amar a fio,
Quantas madrugadas velando sua prole,
Pressente o incômodo, ninguém a acolhe.
Vai minha Senhora, no chorar tu amas,
Roga por teus filhos e a Deus não profanas,
Tua lágrima é sorriso a Deus não enganas,
Senhora da lida semente escolhida,
Respiras apenas por causa dos frutos,
Querendo teus galhos um dia arbusto,
Que Deus os mantenha a salvo e robustos.
Mas, hoje, em um canto da casa,
A pobre Senhora pegou pena e papel,
E o enredo choroso da alma, esboçou;
Não ouviu nem notou se o Brasil fez um Gol...
Sua TV nem ao menos ligou,
Com os fogos ela nem se importou,
Era tarde e um frio em seu peito ecoou.

Goretti Albuquerque

Flor D'Água - Banda de Pau e Corda

Banda de Pau e Corda - Vivência - 1973

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Um Amor sem Fim...




Procuro os meus dias
Perdidos no teu querer
Presa a ti sinto alegrias
Encontro-me em teu viver.

Esse amor absoluto
Faz-me santa e profana
Inocência em um minuto
Em teus braços viro insana.

Destinos ligados
Bem logo ao nascer
Berço de minh’alma
Anjo do meu ser.

Herói dos meus sonhos
Razão de uma vida
Deixas-me sem sono
Sou tua querida.

Choraste ao partir.
Pois, não pude ir
Por ser tão criança
Guardei só lembranças.

Púz o pé na jaca
Caí no atoleiro
Não tinha mais graça
Sem ti, meu guerreiro.

A vida deu voltas
Passaram-se os anos
Anjos com escoltas
Juntou-nos sem danos.

Herdeiros do amor
Vivemos assim
Sementes em flor
De um amor sem fim.

Goretti Albuquerque.

domingo, 13 de junho de 2010

Filho Meu!




Por aqui e por onde eu andei,
Entre dores, pegadas de amor eu deixei;
Tuas lutas nas mãos as tomei,
Suei sangue e do amor te falei.
Todo amor Eu ao mundo ensinei;
Minha vida por ti eu doei,
E teu peito ferido sarei,
Por meu Pai meu sofrer consagrei.
Contemplei teu semblante na dor,
Mas, o homem ao menos notou,
Que Meu sangue por ele jorrou,
Esqueceu-me, não viu Meu Amor.
Quantas noites acordado eu estive contigo,
E barreiras imensas eu passei por ti;
Tua face em um choro contido,
Acalmei e moldei-te um abrigo.
Abre os olhos retorna ao caminho,
Pois do Amor vem o teu pergaminho,
Vai amando o irmão tão sozinho,
Que na vida só viu desalinho,
Faz dos teus atos, teu canto, teu ninho.
Eu por ti tive morte de Cruz,
Alto preço Eu paguei pra deixar-te a Luz;
Meu Espírito Santo é quem te conduz,
No calvário eu refiz tua vida Eu campus,
Por Meu Pai entreguei-me por ti numa Cruz.
Sou quem te formou,
Pra glória e louvor,
O Teu Deus Amor,
Sou quem mais te Amou,
Filho Pecador!

Goretti Albuquerque

sábado, 12 de junho de 2010

Vem pra mim...(Dia dos Namorados)




Sou tua vida o brilho em teu olhar,
Tu és meu universo, o sol a me banhar.
À noite quero uma estrela intermitente a me acenar,
E em teus braços em sonhos quero delirar.

Quero contigo ouvir os pássaros, o barulho das fontes,
E todo teu segredo quero que me contes;
Ainda que eu chore por algo que me desapontes,
Alado saltaremos obstáculos e os montes.

Vem para mim no riso, no amor e na dor
Serei tua comparsa irás comigo para onde eu for.
Entre suspiros de amor, versos irei compor,
No ressoar do vento escutarás do amor.

Quero teu cheiro tua voz que embarga
Meu coração é chama que jamais se apaga,
Mesmo que finde e venha a dor que esmaga
Em meu sonhar serás a mão que "afaga."

Santuário de sonhos e desejos
Serão pra ti todos os meus versejos
Em meu querer serás os meus ensejos
De tanto amar restarão meus bocejos.

Luz da manhã estrela matutina
Cor do luar prateado que ilumina
Tal qual o mar o teu olhar fascina
Quero em teus braços ser tua menina.

Goretti Albuquerque.

Benvindos ao meu kantinho!!!

Piu Piu pra você!

Piu Piu pra você!